Rosetti como disculpa, exercício dum poema
(Bahía de Todos os Santos)
Faz quasi un ano que segurei
Tu nenúfar redondo entre as minhas coxas
E na preguiça de um amanhecer
Encontrado por acaso,
Olhei pro teu cabelo dormido
Sobre teu torax exausto.
Consumaste nosso esforço
Com beijos breves;
Como com pressa por iniciar
O caminho do sonho.
Despois ocurreram,
Muitos atardeceres em silêncio
E outras oferendas foram a Yemanjá depositadas.
A camino de Lisboa vou
Para escutar o fado
Que as veçes faz eco
No meu peito mudo,
Pelo ruido da minha propria ausência,
Pela saudade daquilo que não foi,
Do que terá sido e já pasou.
Nela Escribano, Julio 2006 (Salamanca-Lisboa)
(Bahía de Todos os Santos)
Faz quasi un ano que segurei
Tu nenúfar redondo entre as minhas coxas
E na preguiça de um amanhecer
Encontrado por acaso,
Olhei pro teu cabelo dormido
Sobre teu torax exausto.
Consumaste nosso esforço
Com beijos breves;
Como com pressa por iniciar
O caminho do sonho.
Despois ocurreram,
Muitos atardeceres em silêncio
E outras oferendas foram a Yemanjá depositadas.
A camino de Lisboa vou
Para escutar o fado
Que as veçes faz eco
No meu peito mudo,
Pelo ruido da minha propria ausência,
Pela saudade daquilo que não foi,
Do que terá sido e já pasou.
Nela Escribano, Julio 2006 (Salamanca-Lisboa)
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